Numa empresa de programação acontecia um fenômeno interessante. Tal fenômeno ocorria além da percepção das pessoas que lá trabalhavam e, alheias a ele, as pessoas seguiam suas vidas traçando seus próprios destinos. Ou isso elas achavam. Mas entre essas pessoas estava alguém especial. Alguém que, mesmo alheio ao que ocorria, não se curvava a sua mercê.
O homem tinha cerca de trinta anos. Tinha cabelos escuros sempre desalinhados e olhar sonolento. A barba por fazer remetia a um período complicado em sua vida. No caso, o atual. Com sua mãe recentemente falecida, Luke se desapegara de muita coisa ao seu redor. Se irritava facilmente e várias vezes se pegou pensando em fugas de seu dia-a-dia. Era numa possibilidade dessas que sua mente brincava, pairando sobre a ideia como o movimento distraído de seus dedos a mover um cubo de açúcar em sua mão.