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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Cara, te liga!

Por que desligas o telefone na minha cara,
se sempre responde a todas as minhas mensagens?
Por que me queres
e me detonas junto aos farelos das toalhas de mesa de cozinha após o café da manhã?
Por que mudastes o jeitinho meigo,
pontual
e tímido das primeiras semanas?
Por que me fazes gato?
Sapato?
Chinelo?
Tapete?


Saibas que nada do que fizerdes mudará minha amplitude,
meu delay,
minha mágoa,
minha ironia.


És tão ambíguo!
Doce sereno.
Salgado estalado.
És meu número primo preferido, meu querido.


És meu querido!


Previsivelmente imprevisível.
Periodicamente cauteloso-irresponsável.
Desordenadamente metódico.


Não descobri se és hiperbólico...
Não desvendei teu imaginário...
Não quero jamais possuirdes.


...Quero apenas acompanhardes.


Casa comigo?

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Hoje eu tô com raiva!



To com raiva de ti, deles, de mim, de nós, da internet (que tá lenta pra caraii)!!

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!

Me obrigo a gritaaaaar no silêncio de um blog...

Queria que estivesse chovendo, pra eu poder sair gritando na chuva!!!

Não sei o que me possui... Não to legal hoje!

To revoltada! E daí?!



Apague tudo o que você já leu sobre VALORES. Vou te contar a verdade. O SER nunca importou nem importará para ninguém. O que importa é única e exclusivamente os TER.
Se você tem isso, você é legal.
Se você tem isso, você é ouvido.
Se você tem isso, você é respeitado.
Se você tem isso, você tem mais momentos felizes.

Não interessa se todos que estão a tua volta são interesseiros, se são amigos comprados. Se você TEM, você tem todos os amigos que quiser. Coloridos, cintilantes, fofoqueiros, acanhados, crentes, diabólicos, todos se vendem por uma bela garoupa. Às vezes não precisa de tanto, uma onça ou dois micos-leões-dourados já bastam. É deprimente saber a verdade. Que todos, ou quase, te julgam pelo teu sapato, pela tua roupa, pelo teu cabelo.

Muito mais valor pode ter aquele que está à beira da calçada te pedindo uma moeda ou uma comida de maneira simples e real, do que aquele ser engravatado, que te engana e te engana e te engana.

É revoltante ter que saber de tudo e ser incapaz de uma atitude contra esse vício da sociedade!