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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Bicicleta Amadora




É tão particular o meu encontro quando é com você
O meu sorriso quando tem o teu pra acompanhar
As minhas histórias quando você pra escutar
A minha vida quando tenho alguém pra chamar
De vida

Por que andamos tão pouco de bicicleta?

Quando eu não tinha uma, lembro da vontade do de vir, do sobre as rodas, do romântico pedalar, do usufruir do mundo, pelo mundo, através dela. Uma imagem mítica e surreal sobre um objeto de ferro. Dada a chance de tê-la, como o beijo esperado em muitos primeiros de todos os meses de abril, meu sorriso emanava cristais enevoados de sentimentos violeta-translúcidos. Mas com o passar do tempo, temia ela - a bicicleta - que ficasse lá, linda, interessante e sozinha, na garagem empoeirada dos amores correspondidos.

Liberdade! - como diria William Wallace em Coração Valente. Para quantas pessoas mais essa mesma bicicleta poderia gerar sensações parecidas com a que tive quando criança? Por que privá-las - as pessoas e as bicicletas! - de se preencherem de liberdade por aí?

Assoprei a poeira que não tinha e lembrei dos meus motivos infantis do sonhar tê-la: é magnífico pedalar, perder-se, para por fim, encontrar-se.

Com um permitir sem restrições deixei o vento tocar meu rosto e senti um sopro de vida ao pé do ouvido... Pedale, Lola, pedale!


Música Singular de Anavitória

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