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sexta-feira, 18 de abril de 2014

Lavando a roupa suja



Olá, queridos leitores!

Digo-lhes que ainda tenho autoria neste blog! Meu querido subordinado (já que ele me assumiu como suja chefa), Lyer, estava enganado sobre minha falta de escrita. Ando sem publicar por aqui e peço-lhes desculpas por isso, mas ocupações diárias me tomam um bocado de tempo, e meus pensamentos andam bem problemáticos. Ah! Não contei para vocês ainda, mas fui demitida esta semana, com muita alegria! Agora poderei dedicar o meu tempo e a minha liberdade ao meu curso, tão medíocre, tão ínfemo e tão perfeito, a Matemática. Não, bacharelado não! Quero mesmo ser professora. Não adianta vocês ficarem me dizendo que professor não ganha bem, que professor sofre, que professor isso ou aquilo. Não vai adiantar. Talvez eu goste de ser pobre e sofrida. Talvez eu tenha tornado isso por um hábito. As possibilidades de por que largar o antes pela matemática já foram discutidos em outro post mais antigo. Enfim, professor é um drama. Por muito gosto de dramas, como quem acompanha minhas histórias por aqui, ou a minha vida mesmo, já deve ter percebido.

Lyer gosta de escrever histórias bizarras. Eu havia criado um mundo pós-apocalíptico bizarro. Juntamos o útil ao agradável! Porém, os detalhes deste mundo ainda não foram escritos aqui. Após a queda de um asteróide na Terra, poucos sobreviveram, as vacas foram extintas assim como a maioria dos animais. O asteróide já estava sendo observado há tempos antes de sua queda, o que possibilitou as construções das fortalezas, sem que fossem percebidas pelos habitantes. A europa foi a mais atingida. Havia uma fortaleza na França, que não suportou o impacto. Outras fortalezas estavam Washington (US), Porto Alegre (BR) e Pequim (CH). A Fortaleza de Pequim era estrondosamente grande e não aparece muito nas nossas histórias, mas é de lá que vem a maior parte dos equipamentos tecnológicos. Não se foi divulgado ainda, mas parte da Amazônia foi protegida ao caos, por uma construção genial das Nações Européias, que não existe mais. A lua tinha uma estação de pesquisas nucleares. Nas fortalezas havia água e comida para suportar a população por 50 anos, de maneira racionada, claro. O que chamavam de comida, era uma ração a base de proteína. As pessoas que foram convocadas para embarcar nas fortalezas foram decididas por ordem de importância e saúde física. Os ricos financiaram essas lúdicas construções pensando em salvar suas peles, mas só os que estavam com saúde plena realmente foram convocados. Na hora de aguardar o choque do asteroide com a Terra, houve muita confusão e pessoas que não foram convocadas acabaram por entrar e se salvarem. Assim, nosso casal foi parar na Fortaleza de Porto Alegre. Embora as construções suportassem a radiação, houve a contaminação de várias pessoas, que morreram em cinco anos ou menos. Especialmente os homens que foram detectados como contaminados e sobreviveram por mais de cinco anos, mostravam-se incrivelmente juvenis. Neste momento dos acontecimentos é onde retomamos as histórias do nosso casal sem nome, com o conto "Rosa, Livros e Asteróides". Eles não terão nomes. Se chamam às vezes de João e Maria, mas sabe-se que estes não são seus nomes reais. Os demais personagens terão nomes, pois é preciso. Na estação da Lua, ocorrem os crimes do "Oito menos um", que possui esse nome, pois era para ser uma saga, com o próximo conto denominado "Oito menos dois", de autoria do nosso Lyer. Estamos ansiosos para sabermos os demais assassinatos, e também para saber quem está matando e por qual motivo, e ainda se algum deles terá alguma relação com os nossos personagens já conhecidos. Ainda não sabemos se iremos continuar neste mundo, mas histórias poderão ser criadas paralelas ou, sintam-se a vontade para dar novo rumo às histórias do nosso casal sem nome. Posso eu, ou o Lyer, ou qualquer outra pessoa que queira, jogar nosso casal sem nome em qualquer outro tempo ou lugar, que seja em Netuno! E se for possível se apaixonar por seus próprios personagens, eu sou apaixonada pelas histórias deste casal, mesmo sem nome, mesmo com altos e baixos, mesmo num mundo sem pizza, sem ar, mesmo sem dois dedos no pé, ou com seus dedos tortos...

Enfim, para vocês, uma boa Páscoa!

Para o Lyer tenho que pensar se ele merece algum cumprimento meu, pois veio lavar a roupa suja por aqui... Esses estagiários!

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