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domingo, 23 de janeiro de 2011

Quase

“Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata, trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.

[...]

Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.”
                                                                Érico Veríssimo

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