Durante muito tempo, morei em Porto Alegre com minha família. Nunca havia sido roubada. Nada. Nem um cadarço de all-star velho... nada mesmo.
Por causa desta criminalidade muito mais pintada do que real, nos mudamos para uma pacata cidade do interior, a 85 km da metrópole. Lá, sentimo-nos fazendeiros, pois tínhamos até terreno grande pra correr (não era tão grande assim).
Começamos a criar galinhas. Coisa bem boa é ovo de galinha caipira cozido com a gema mole e sal, no inverno. Um belo dia, no galinheiro, quando fomos alimentar os animais, só tinha os pintinhos. Todas as galinhas foram roubadas, até a mãe dos coitadinhos. O pior é que a máfia sumidora de galinhas do interior era comediante, deixavam bilhetes. Pra nós foi assim: “Cria esses, que te visitaremos daqui dois meses”.
Pro nosso vizinho, roubaram as galinhas todas, e deixaram o galo véio morto, enforcado, com o bilhete: “Me suicidei porque não vivo sem mulher!”. Seria cômico se não fosse triste, mas eu ri, rsrsrsrs.
A questão é, você foge da metrópole para dar segurança a sua família, e chega no interior sem segurança para sua família. Hoje segurança é loteria. Sorte de quem ainda não foi sorteado.
fala sério
ResponderExcluirmas realment foi muito engraçado nananana
( morri rindo aqui ) vc inventou isso? haiauhaiauahaiaua
Aconteceu! Você acha tão impossível de ser verdade? aushaushaushua
ResponderExcluirSe vc riu, então alcancei meu objetivo!
Eu sinto profunda tristeza pelas pessoas que tem animais roubados e profundo ódio de quem rouba animais. E não ri.
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